quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Mais um ato de competência

PF prende mais 3 envolvidos em assalto ao BC no CE


A Polícia Federal (PF) prendeu nesta quarta-feira, 26, mais três envolvidos com a quadrilha que levou R$ 164,7 milhões do Banco Central (BC) em Fortaleza, no maior assalto da história do País, e está prestes a capturar dois servidores do banco que passaram ao bando informações privilegiadas sobre a segurança interna e o cofre onde o dinheiro estava armazenado. Os três presos eram laranjas que cuidavam de bens adquiridos com o roubo, incluindo dois imóveis, negócios e a guarda de R$ 200 mil em dinheiro.

A polícia não dá detalhes sobre os alvos, mas é certo que um dos servidores do banco que colaboraram com a quadrilha pode ser detentor de cargo importante, por causa do teor estratégico das informações que detinha na área de segurança. O outro seria um terceirizado do setor segurança. Sua captura pode ocorrer em breve e é decisiva para elucidação completa do caso. Dos 36 membros da quadrilha, quatro morreram e 26 foram capturados. Restam apenas seis livres.

Suposto mentor do assalto e chefe da quadrilha, Antônio Jussivan Alves dos Santos, o Alemão, foi o último capturado. Após ser detido, na segunda-feira, na cidade-satélite de Taguatinga, ele contou ao delegado Antônio Celso dos Santos, titular do inquérito, que o assalto só foi possível porque a quadrilha recebeu informações valiosas de alguém de dentro do BC.

Mas a excitação em torno da elucidação rápida do caso está levando os policiais a esquecerem detalhes que podem dar dor de cabeça à PF mais adiante. Eles deixaram para trás, abandonados à própria sorte, sem ração, água ou vacina, dezenas de animais no Sítio Rancho Fundo, um dos bens confiscados de Alemão, comprados com dinheiro do assalto. No mesmo dia em que capturou Alemão, a PF prendeu o caseiro da fazenda, Rivaldo de
Oliveira, apontado como laranja.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

É assim que tem que ser!!!

PM descobre depósito de munição e explosivos no Paraná

Foram apreendidos 820 cartuchos de munição e mais 3.300 espoletas, além de 28 kg de chumbo; dono foi preso

A Polícia Militar (PM) do Paraná descobriu um depósito de munição e explosivos em uma casa na Avenida Barão do Rio Branco, em Douradina, noroeste do Estado. O resultado do cumprimento de uma ordem de busca e apreensão no local foi divulgado nesta quarta-feira, 27.

De acordo com a PM, foram recolhidos 820 cartuchos de munição de diversos calibres para uso em arma de fogo e mais 3.300 espoletas de diversas marcas. Na casa, os policiais do 7º Batalhão ainda encontraram 28 quilos de chumbo e 101 frascos de pólvora, além de diversas unidades de fogos de artifício de diferentes tamanhos.

Também foram apreendidas 60 caixas de TNT B.50, o trinitro tolueno, que é um explosivo que serve de base para medir a potência de outros explosivos e é um dos mais potentes explosivos do mercado, usado até em artefatos militares.

Segundo a polícia, o dono da casa mantinha o material armazenado para comércio. Ele foi preso e levado para a delegacia da cidade, junto com os produtos apreendidos.

PAPO SAGAZ


Aqui vai um alô do autor para a galera da polícia do Paraná:
-Boooooooooooaaaaaaaaaaaaaa, galeraaaaa!!!!!!!! É isso aí, continuo torcendo por vocês. Meus parabéns para a galera do 7º Batalhão!!!

UM ALERTA GERAL!!!

OMS alerta para avanço no mundo dos casos de tuberculose sem cura

45 países, inclusive o Brasil, têm registro desse tipo da doença, que é resistente aos medicamentos no mercado

Relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgado ontem alerta que 45 países, entre eles o Brasil, registraram, desde 2002, pelo menos um caso de tuberculose XDR, uma forma gravíssima da doença respiratória que tem chances mínimas de cura por ser resistente à maior parte dos remédios - e que depois de estabelecida pode ser transmitida de pessoa para pessoa. O informe da organização não diz, no entanto, o número de casos reportados no País - o dado foi retirado de documento do Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos.

O Ministério da Saúde informou ontem, no entanto, não ter notícia de que o País já registrou a tuberculose XDR, sigla para Extensive Drug Resistant. "Estou surpreso", afirmou Miguel Aiub Hijjar, do Centro de Referência Professor Hélio Fraga, do Rio, responsável pelo acompanhamento da multirresistência no País. O relato pode ter sido feito em algum estudo independente, uma vez que o governo ainda irá iniciar um levantamento específico sobre o problema da tuberculose XDR. Para a doença ser classificada dessa forma, é preciso que seja resistente a tratamentos com as drogas rifampicina, isoniazida, antibióticos da classe das quinolonas, e a um medicamento injetável. A doença foi criada pelo próprio homem, que ao usar incorretamente remédios contra a tuberculose levou à criação de bactérias super-resistentes.

O Brasil também está entre os países que têm casos de tuberculose multirresistente, em que a doença também não responde a drogas, mas a um número menor de remédios do que a forma XDR. Desde 1994, o País registrou 2.600 casos desse tipo da doença.

A OMS alerta que o patamar atual de multirresistência no mundo é o mais alto já registrado. O relatório da organização é baseado em dados coletados de 2002 a 2006, referentes a 90 mil pacientes de 81 países. A OMS estima que ocorra meio milhão de novos casos de tuberculose multirresistente por ano no mundo, o que equivale a 5% dos 9 milhões de novos casos da doença, de todos os tipos, registrados anualmente.

No Brasil, que tem cerca de 80 mil casos novos de tuberculose ao ano e está no 16º lugar entre as 22 nações que concentram casos no mundo, o maior desafio atual não é a XDR, diz Hijjar, mas evitar as cerca de 5 mil mortes por ano. A esmagadora maioria dos óbitos é causada pela forma comum da doença, que tem cura. As mortes estão relacionadas principalmente ao diagnóstico tardio, à falta de tratamento supervisionado e dificuldades dos pacientes para cumprir as terapias, que exigem dedicação. Os remédios são ofertados pelo SUS.

ALERTA

O documento relata porcentuais de resistência a remédios de até 19% em novos casos, registrados na República da Moldávia, no Leste Europeu. "As taxas são as maiores já registradas desde o último relatório, do ano de 2004", diz ainda o texto.

"Se os países e as comunidades falharem no combate agressivo agora, nós perderemos esta batalha", alertou Mario Raviglione, diretor do programa de combate à doença da OMS. "Os programas no mundo inteiro necessitam imediatamente melhorar o diagnóstico de todos os casos da doença e tratá-los até que sejam curados, que é a melhor maneira de evitar a resistência a drogas", disse ainda o diretor em informe da OMS. (Matéria de Fabiane Leite - Estadão)

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Um Mundo de Cultura

Ou Isto Ou Aquilo (Cecília Meireles)


Ou se tem chuva e não se tem sol,
ou se tem sol e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo nos dois lugares!
Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo...
e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranqüilo.
Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.

Uma homenagem ao Governo Federal


Botox pago com cartão do governo não tem preço


O ex-deputado federal Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB, que revelou para o Brasil o escândalo do mensalão, está neste momento depondo na Justiça Federal, no Rio. Jefferson disse que pretende arrolar o presidente Lula como sua testemunha na ação penal aberta por decisão do STF. Segundo ele, o escândalo dos cartões corporativos é muito maior que o do mensalão. Jefferson foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.


Roberto Jefferson afirmou que as investigações da CPI, se forem levadas a sério, irão revelar para o país verdadeiros absurdos cometidos por gente próxima do poder, tais como, pagamento de implante de botox.