terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Um papo de responsabilidade



Governador Sérgio Cabral e secretário Beltrame brincam enquanto inocentes morrem



Não é difícil entender porque os índices de aprovação do primeiro ano de governo Sérgio Cabral são os piores entre os últimos 5 governadores.


A área de segurança responde por boa parte da reprovação. Apesar de Cabral insistir no discurso de que a população está satisfeita, vendo a melhora do quadro da violência e se sentindo mais segura, a realidade está muito longe disso.


Na área de segurança, qualquer cidadão deseja a redução dos índices da criminalidade. Mas o que houve foi a redução da atividade policial. Este ano em comparação com o ano passado (governo Rosinha Garotinho) houve uma queda acentuada no número de apreensões de armas e de drogas, foram efetuadas menos prisões e apreensões de menores e foram recuperados menos veículos roubados. Tudo baseado em dados oficiais da secretaria de Segurança.


Em compensação, aumentou assustadoramente o número de vítimas inocentes e também o de policiais mortos pela bandidagem.


Esse saldo negativo seria o suficiente, para um governador preocupado com resultados e com o bem-estar da população fazer uma correção de rumo, criar um planejamento estratégico, estabelecer metas e promover mudanças na equipe.


Mas estranhamente, Sérgio Cabral em entrevista ao jornal O GLOBO afirma, que a área de segurança lhe deu muitas alegrias este ano e reafirmou que está muito satisfeito com o trabalho do secretário José Mariano Beltrame e sua equipe.


A foto acima publicada na primeira página do jornal, O GLOBO, é significativa. Mostra Sérgio Cabral e o secretário Beltrame brincando de polícia e bandido. O secretário Beltrame forja uma rendição ao governador Sérgio Cabral. No dia a dia, o povo do Rio de Janeiro tem se rendido à violência que cresce a cada dia. Mas nesse caso não é brincadeira. É a triste realidade que para o governador Cabral, é motivo para fazer piada, porque não são os seus parentes que estão morrendo vítimas de balas perdidas em operações policiais atabalhoadas e sem planejamento.

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